Oficinas terapêuticas com mulheres velhas: um recorte de gênero, raça e classe

Autores

  • Luisa Barros Santos de Araújo Universidade do Estado da Bahia (UNEB)/Estudante
  • Karen Monteiro Aurelino dos Santos Universidade do Estado da Bahia (UNEB)/Estudante
  • Kátia Jane Chaves Bernardo Universidade do Estado da Bahia (UNEB) -Professora da Universidade do Estado da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.17267/2317-3394rpds.v10i2.3592

Palavras-chave:

Mulheres. Velhice. Gênero. Raça.

Resumo

A velhice, apesar de ser um fenômeno biológico, é perpassada por inúmeras questões sociais que incluem marcadores de gênero, raça e classe. Tal fator traz consequências como o processo de feminização da velhice, que indica o número maior de mulheres velhas em relação ao número de homens velhos. Além disso, há mais idosas brancas do que negras e indígenas em nosso país, devido a uma menor taxa de expectativa de vida desses grupos racializados. Desse modo, torna-se importante trabalhar com sujeitos velhos, levando em conta o contexto social onde esses estão inseridos. Nesse sentido, surge o projeto “Oficinas Terapêuticas com Mulheres Velhas”, na tentativa de trabalhar fatores de vulnerabilidade específicos desse público, incluindo os entrelaçamentos de raça e classe. Tal projeto foi criado por duas estudantes do curso de Psicologia, e foi realizado na Universidade Aberta à Terceira Idade (UATI), no ano de 2019. O estudo teve como base a Psicologia dos Grupos, e tem como objetivo geral, a busca por reflexões acerca do fenômeno do envelhecimento da mulher e suas particularidades, considerando as variantes de gênero, raça e classe; para isso, alguns temas como relacionamentos conjugais, racismo, medo da morte e autoestima serão discutidos, a partir de um relato de experiência feito pelas estudantes estagiárias.

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Biografia do Autor

  • Kátia Jane Chaves Bernardo, Universidade do Estado da Bahia (UNEB) -Professora da Universidade do Estado da Bahia

    Psicóloga formada pela Universidade Federal da Bahia, com especialização em envelhecimento humanos, mestrado em teoria psicanalítica e doutorado em história social. Atualmente é professora do curso de psicologia da UNEB, onde coordena o serviço de psicologia e o programa Saúde na Uneb. É pesquisadora do Grupo de Estudos e Pesquisa sobre o cuidado.

    ORCID iD: https://orcid.org/0000-0001-9378-709X

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Publicado

26.07.2021

Edição

Seção

Relatos de Experiência

Como Citar

Barros Santos de Araújo, L., Monteiro Aurelino dos Santos, K., & Chaves Bernardo, K. J. (2021). Oficinas terapêuticas com mulheres velhas: um recorte de gênero, raça e classe. Revista Psicologia, Diversidade E Saúde, 10(2), 282-295. https://doi.org/10.17267/2317-3394rpds.v10i2.3592

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