RELAÇÃO ENTRE A AUTOPERCEPÇÃO DO ESTADO DE SAÚDE E A AUTOMEDICAÇÃO ENTRE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS
DOI:
https://doi.org/10.17267/2317-3394rpds.v6i1.1141Palabras clave:
saúde, doença, automedicação, educação superiorResumen
Objetivo: Relacionar criticamente a autopercepção acerca do estado de saúde e doença e a prática de automedicação entre estudantes de um curso de saúde. Metodologia: Utilizou-se um questionário semi-estruturado sobre as concepções de saúde e doença e práticas de autocuidado entre estudantes de um curso de saúde na cidade de Salvador, Bahia. Resultados: Responderam ao questionário503 estudantes, dentre os quais 82% se perceberam como saudáveis, 82% procuravam assistência médica quando doentes e apenas18% referiram a prática da automedicação. Entre os que se percebiam como doentes, houve significativamente uma maior frequência de referências à automedicação como prática adotada, quando comparados aos que se referiram como saudáveis(30% versus 16%) (p=0,04). Conclusão: O estudo sugere uma relação entre a autopercepção do estado de saúde e a automedicação como prática adotada, entre os pesquisados. O baixo percentual de automedicação encontrado nesta amostra de ingressantes, quando comparado a estudos com indivíduos em processo mais avançado de formação profissional, pode servir como um alerta aos cursos de saúde, apontando para a própria caminhada dentro do curso como um elemento que influencia a prática da automedicação.