Incontinência urinária feminina e a prática de atividade física

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.2024.e5788

Palavras-chave:

Incontinência Urinária, Prevalência, Mulheres, Exercício Físico, Enfermagem, Estomaterapia

Resumo

OBJETIVO: Estimar a prevalência de incontinência urinária em mulheres que realizam de atividade física e os fatores associados. MÉTODOS: Pesquisa de abordagem quantitativa e transversal. Participaram da pesquisa mulheres com idade acima de 20 anos e que realizam algum tipo de atividade física funcional. Na coleta de dados aplicou-se um questionário estruturado composto por dados sociodemográficos e clínicos. Para análise utilizou-se o Teste do Qui-Quadrado e Teste exato de Fisher. RESULTADOS: A prevalência de incontinência urinária feminina, as quais realizam atividade física foi de 21,9% e o exercício preeminente de perda involuntária de urina foi pular (55%). A faixa etária prevalente foi de 30 a 39 anos (40,2%), solteiras (47,6%), ensino superior completo (56,1%), raça branca (46,3%). O fator de risco associado e significativo foi a infecção urinária (p=0,005) e a prática de atividade física (p=0,001). CONCLUSÃO: Detectou-se que mulheres que praticam atividades físicas, em maior prevalência com pulos ou impactos, apresentam incontinência urinária. E o fator associado a eliminação involuntária de urina foi a infecção urinária.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

(1) Mostafaei H, Sadeghi-Bazargani H, Hajebrahimi S, Salehi-Pourmehr H, Ghojazadeh M, Onur R, et al. Prevalence of female urinary incontinence in the developing world: A systematic review and meta‐analysis—A Report from the Developing World Committee of the International Continence Society and Iranian Research Center for Evidence Based Medicine. Neurourology and urodynamics. 2020;39(4):1063-86. https://doi.org/10.1002/nau.24342 DOI: https://doi.org/10.1002/nau.24342

(2) Benício CDAV, Luz MHBA, Lopes MHBM, Carvalho NAR. Urinary Incontinence: Prevalence and Risk Factors in Women at a Basic Health Unit. Revista Estima. 2016; 14(4):161-8. https://doi.org/10.5327/Z1806-3144201600040002 DOI: https://doi.org/10.5327/Z1806-3144201600040002

(3) Abrams P, Cardozo L, Wagg A, Wein A. (Eds) Incontinence 6th Edition. ICI-ICS. International Continence Society, Bristol UK, 2017.

(4) Pilsetniece Z, Vjaters E. O papel da urodinâmica convencional no diagnóstico de tipos específicos de incontinência urinária em mulheres. Turk J Urol. 2020;46(2):134-9. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7053990/

(5) Cândido FJLF. Urinary incontinence in women: a brief review of this Pathophysiology, evaluation and treatment [Internet]. Visão Acadêmica. 2017;18(3):67-80. Available from: https://revistas.ufpr.br/academica/article/view/54506

(6) Silva AG, Carvalho RRC, Ferreira SA, Valença MP, Silva Filho JC, Santos ICRV. Urinary incontinence in women: risk factors according to type and severity. Cogitare enferm. 2020; 25:e68514. http://dx.doi.org/10.5380/ce.v25i0.68514 DOI: https://doi.org/10.5380/ce.v25i0.68514

(7) Balalau DO, Olaru OG, Bacalbasa N, Paunica S, Balan DG, Stanescu AD. The analysis of risk factors associated with women's urinary incontinence: literature review. J Mind Med Sci. 2021;8(1):53-59. https://doi.org/10.22543/7674.81.P5359 DOI: https://doi.org/10.22543/7674.81.P5359

(8) Souza GAN, Marchesi FCL, Mazeto LLG, Nunes EFC, Latorre GFS. Impact of physical activity on urinary incontinence - Systematic review. Rev. Kinesis. 2021;39:01-10. https://doi.org/10.5902/2316546440375 DOI: https://doi.org/10.5902/2316546440375

(9) Pizzol D, Demurtas J, Celotto S, Maggi S, Smith L, Angiolelli G, Trott M, Yang L, Veronese N. Urinary incontinence and quality of life: a systematic review and meta-analysis. Aging Clin Exp Res. 2021;33(1):25-35. https://doi.org/10.1007/s40520-020-01712-y DOI: https://doi.org/10.1007/s40520-020-01712-y

(10) Silva JVMB, Domingos AB, Buranello MC, LourençOo EG. Prevalência da incontinência urinária e seu impacto na qualidade de vida de mulheres adultas. Revista Baiana de Saúde Pública. 2024;48(1):91-101. https://doi.org/10.22278/2318-2660.2024.v48.n1.a3971 DOI: https://doi.org/10.22278/2318-2660.2024.v48.n1.a3971

(11) Caetano AS, Tavares MCGCF, Lopes MHBM. Incontinência urinária e a prática de atividades físicas. Rev Bras Med Esporte. 2007;13(4):270-4. https://doi.org/10.1590/S1517-86922007000400012 DOI: https://doi.org/10.1590/S1517-86922007000400012

(12) Oliveira E, Zuliani, LMM, Ishicava J, Silva SV, Albuquerque SSR, Souza AMB, et. al. Avaliação dos fatores relacionados à ocorrência da incontinência urinária feminina. Rev. Assoc. Med. Bras. 2010;56(6):688-90. https://doi.org/10.1590/S0104-42302010000600019 DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-42302010000600019

(13) Martines GA, Tamanini JTN, Dambros M. Efeito do treinamento resistido sobre o ganho de força muscular nos membros inferiores em mulheres com incontinência urinária de esforço. Rev Pan-Amaz Saude. 2014;5(4):29-36. http://dx.doi.org/10.5123/S2176-62232014000400004 DOI: https://doi.org/10.5123/S2176-62232014000400004

(14) Mourão LF, Luz MHBA, Marques ADB, Benício CDAV, Nunes BMVT, Pereira AFM. Caracterização e fatores de risco de incontinência urinária em mulheres atendidas em uma clínica ginecológica. Estima. 2017;15(2):82-91. https://doi.org/10.5327/Z1806-3144201700020004 DOI: https://doi.org/10.5327/Z1806-3144201700020004

(15) Fernandes C, Rafael Ognibeni LC. Prevalência e Fatores de risco associados à incontinência urinária em acadêmicos do curso de fisioterapia. Rev. Uningá. 2021;58(eUJ3233):1-11. https://doi.org/10.46311/2318-0579.58.eUJ3233 DOI: https://doi.org/10.46311/2318-0579.58.eUJ3233

(16) Subramaniam J, Eswara S, Yesudhason B. Associação de Infecção do Trato Urinário em Mulheres Casadas Apresentando Incontinência Urinária em uma População Hospitalar. J Clin Diagn Res. 2016;10(3):DC10-3. https://doi.org/10.7860/JCDR/2016/16547.7390 DOI: https://doi.org/10.7860/JCDR/2016/16547.7390

(17) Aguiar JS, Souza KD, Lopes JVN, Lopes MCS, Bezerra EAG, Santos TAX, et al. Perfil dos pacientes com incontinência urinária atendidos na área de fisioterapia uroginecológica em uma clínica escola. Research, Society and Development. 2022;11(13). http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v11i13.35221 DOI: https://doi.org/10.33448/rsd-v11i13.35221

(18) Almousa S, Loon AB. The prevalence of urinary incontinence in nulliparous adolescent and middle-aged women and the associated risk factors: a systematic review. Maturitas. 2018; 107:78-83. https://doi.org/10.1016/j.maturitas.2017.10.003 DOI: https://doi.org/10.1016/j.maturitas.2017.10.003

(19) Araujo MP, Parmigiano TR, Negra LGD, Torelli L, Carvalho CG, Woo L, et al. Avaliação do Assoalho Pélvico de Atletas: Existe Relação com Incontinência Urinária?. Rev Bras Med Esporte. 2015;21(6). https://doi.org/10.1590/1517-869220152106140065 DOI: https://doi.org/10.1590/1517-869220152106140065

(20) Roza T, Brandão S, Mascarenhas T, Jorge RN, Duarte JA. Volume of Training and the Ranking Level Are Associated With the Leakage of Urine in Young Female Trampolinists. Clin J Sport Med. 2015;25(3). https://doi.org/10.1097/jsm.0000000000000129 DOI: https://doi.org/10.1097/JSM.0000000000000129

(21) Araujo MP, Oliveira E, Zucchi EVM, Trevisani VFM, Girão MBC, Sartori MGF. Relação entre incontinência urinária em mulheres atletas corredoras de longa distância e distúrbio alimentar. Rev Assoc Med Bras. 2008;54(2):146-9. https://doi.org/10.1590/S0104-42302008000200018 DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-42302008000200018

(22) Marinho AR, Leal BB, Flister JS, Bernardes NO, Rett MT. Incontinência urinária feminina e fatores de risco. Rev Fisioter Bras. 2006;7(4):301-05. https://doi.org/10.33233/fb.v7i4.1921 DOI: https://doi.org/10.33233/fb.v7i4.1921

(23) Santos ES, Caetano AS, Tavares MCGCF, Lopes MHBM. Incontinência Urinária entre estudantes de Educação Física. Revista Escola Enfermagem USP. 2009;43(2):307-12. https://doi.org/10.1590/S0080-62342009000200008 DOI: https://doi.org/10.1590/S0080-62342009000200008

(24) Martins LA, Santos KM, Dorcínio MBA, Alves JO, Roza T, Luz SCT. A perda de urina é influenciada pela modalidade Esportiva ou pela carga de treino? Uma revisão sistemática. Revisa Brasileia de Medicina do Esporte. 2017;23(1). https://doi.org/10.1590/1517-869220172301163216 DOI: https://doi.org/10.1590/1517-869220172301163216

(25) Almeida MBA, Barra AA, Figueiredo EM, Velloso FSB, Silva AL, Monteiro MVC, et al. Disfunções de assoalho pélvico em atletas. Revista FEMINA. 2011;39(8):395-402. Available from: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-613326

(26) Silva VA, D’Elboux MJ. Atuação do enfermeiro no manejo da incontinência urinária no idoso: uma revisão integrativa. Revista da Escola de Enfermagem da USP. 2012;46:1221-26. https://doi.org/10.1590/S0080-62342012000500026 DOI: https://doi.org/10.1590/S0080-62342012000500026

Publicado

15.10.2024

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

1.
Moraes AO, de Sousa NM, Salles PC, Domingues EAR. Incontinência urinária feminina e a prática de atividade física. Rev Pesq Fisio [Internet]. 15º de outubro de 2024 [citado 22º de dezembro de 2024];14:e5788. Disponível em: https://journals.bahiana.edu.br/index.php/fisioterapia/article/view/5788

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

<< < 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 > >>