INTERFERÊNCIA DA FISIOTERAPIA AQUÁTICA NO EQUILÍBRIO DE CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL / INTERFERENCE OF AQUATIC THERAPY IN CHILDREN WITH CEREBRAL PALSY BALANCE
DOI:
https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v5i2.620Palavras-chave:
Paralisia Cerebral, Hidroterapia, Equilíbrio PosturalResumo
Objetivo: Verificar a interferência da fisioterapia aquática no equilíbrio de crianças com Paralisia Cerebral (PC). Métodos: Trata-se de um ensaio clínico controlado, descritivo-analítico e quantitativo. Foram analisados 560 prontuários, e a amostra final foi constituída por 15 crianças com PC diparética espástica, classificadas como nível II pelo GMFCS, que estão em acompanhamento na Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) de São Paulo. As crianças selecionadas foram avaliadas nos momentos pré e pós, utilizando a Escala Funcional de Berg (BERG), Dynamic Gait Index (DGI), Time Up and Go (TUG) e Eletromiografia de Superfície (EMG) dos músculos tibial anterior e gastrocnêmios. Em seguida, foram divididas de forma não aleatória em grupo experimental (GE) e grupo controle (GC). O GE foi submetido a um protocolo de fisioterapia aquática de 16 sessões, com 35 minutos de duração, 2 vezes por semana, durante 8 semanas. Resultados: Apenas o GE apresentou melhora estatisticamente significante com relação aos valores obtidos na BERG, DGI e TUG. Na EMG houve aumento da ativação muscular nas transferências de sentado para de pé e de pé para sentado e diminuição na postura em pé sem apoio. Conclusão: A fisioterapia aquática é um recurso eficaz na reabilitação do equilíbrio de crianças com PC, promovendo maior ativação muscular do tibial anterior e gastrocnêmios nas transferências de sentado para de pé e de pé para sentado e diminuição na postura em pé sem apoio, com consequente melhora da velocidade e modificação na execução da marcha em determinadas tarefas.